Você já ouviu falar em arquitetura biofílica? Esse conceito já é tendência na área, tendo crescido consideravelmente nos últimos anos com a chegada da pandemia da Covid-19. Ela se baseia na incorporação de elementos da natureza na parte interna ou externa das instalações.
Cada vez mais, é possível ver esse conceito sendo aplicado em construções diversas, desde residências comuns a prédios corporativos, universidades e até hospitais. Além disso, esse conhecimento promove ainda mais benefícios quando aliado a projetos sustentáveis.
Por isso, arquitetos que desejam se destacar no mercado atual precisam não só conhecer, mas saber aplicar a biofilia em seus projetos. Veja a seguir algumas dicas da INBEC de como fazer!
Como usar a arquitetura biofílica para criar projetos sustentáveis e saudáveis?
A pandemia levantou a atenção dos consumidores para a sustentabilidade. Uma pesquisa realizada pelo Twitter constatou que para 85% dos seus usuários, empresas que se comportam de forma sustentável se tornaram mais relevantes.
O dado aponta para uma mudança de comportamento e mentalidade das pessoas em geral, que também deve ser levada em consideração quando o assunto é construção.
Por meio de algumas práticas sustentáveis, é possível diminuir impactos negativos como:
• poluição;
• acúmulo de resíduos;
• escassez e esgotamento dos recursos;
•entre outros.
A arquitetura biofílica vai pela mesma linha, ajudando a construir espaços mais verdes e tranquilos, que entregam mais qualidade de vida aos seus usuários.
O objetivo é melhorar o bem-estar das pessoas, colocando-as em contato mais próximo com o meio ambiente. Um estudo publicado na revista científica Nature revela que apenas duas horas por semana de contato com a natureza pode melhorar o humor e aliviar sintomas de depressão, ansiedade e estresse.
Veja a seguir alguns exemplos de como usar esse conhecimento para criar projetos sustentáveis!
Uso de materiais naturais
O primeiro exemplo de como aplicar a arquitetura biofílica para desenvolver projetos sustentáveis é priorizar o uso de materiais naturais, como madeira, pedra e bambu.
A madeira é um recurso renovável, se os devidos cuidados forem tomados na sua extração. Quando utilizada da maneira adequada, ela reduz o tempo de construção e de resíduos no canteiro de obras, e ainda dá um efeito visual diferenciado às estruturas.
Além disso, alguns estudos apontam que a madeira relaxa o sistema nervoso autônomo, diminuindo o estresse, o que favorece o bem-estar dos usuários.
Telhado verde
Esse tipo de cobertura vegetal, também conhecida como telhado ecológico e ecotelhado, cumpre com a mesma função de outros sistemas de coberturas de construções, com o detalhe de que ele permite o crescimento da vegetação.
Ele deve ser feito apenas por profissionais qualificados que dominam as técnicas de impermeabilização e de plantio. Além de dar um toque diferenciado e charmoso à construção, ele entrega muitas vantagens, como:
• diminuição do consumo de água potável;
• redução de inundações;
• uma melhor qualidade de vida.
Jardim vertical
Por fim, o jardim vertical é um tipo de paisagismo em que as plantas são ordenadas verticalmente com o auxílio de um suporte especial. Além de aproximar os usuários da natureza, esse recurso permite:
• criar espaços verdes mesmo em ambientes pequenos;
• ameniza a temperatura ambiente;
• ajuda no isolamento acústico; favorece a umidade e a qualidade do ar;
• entre outros.
Gostou das dicas de como usar a arquitetura biofílica para criar projetos sustentáveis? Uma dica extra — e muito importante — é investir em uma especialização para dominar esses conhecimentos que são cada dia mais cobrados pelo mercado.
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