Conheça a história da construção do Metrô de São Paulo



Conheça a história da construção do Metrô de São Paulo
(Foto: 50 anos – Metrô SP)

 

Com a chegada de migrantes vindos de todo o país e o ritmo acelerado da industrialização no estado de São Paulo, o trânsito na capital e periferia paulistanas já era um problema nas décadas de 1940 e 1950. A construção do metrô foi fundamental para o desenvolvimento econômico da cidade e é, até hoje, uma referência de mobilidade urbana no Brasil.

 

 

O início de tudo



Apresentação do livro do consórcio construtor da Linha Norte-Sul (Foto: 50 anos – Metrô SP)

 

Antes da fundação do Metrô, muito trabalho de pesquisa e planejamento foi necessário. Por isso é importante lembrar a história que deu origem à primeira e maior empresa de transporte metroviário do Brasil.

 

No ano de 1966, foi criado pelo então prefeito Faria Lima o Grupo Executivo Metropolitano (GEM), que mais tarde se tornaria o Metrô que conhecemos hoje. Esse grupo contratou um consórcio de duas empresas alemãs, Hochtief e Deconsult, que se fundiu com a brasileira Montreal, formando uma nova empresa, a HMD.

 

Foi a HMD que, em 1967, realizou a primeira “Pesquisa Origem e Destino”, que mapeou as viagens então realizadas por transporte público na cidade e apontou as linhas básicas de metrô para a cidade de São Paulo. A partir disso, foram elaborados os primeiros estudos econômicos e o pré-projeto de Engenharia.

 

Na época, esse grupo era coordenado por Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro, que foi também o primeiro presidente do Metrô, e hoje dá nome à rua onde está localizado o pátio Jabaquara.

 

A primeira Pesquisa Origem e Destino do Brasil fez parte dos estudos que levaram à criação, um ano depois, da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô. Com os resultados, foi possível planejar a primeira rede básica de transporte metroviário da cidade.

 

 

1968 – Fundação e início das obras

 


Início das obras do Metrô, no bairro da Saúde (Foto: 50 anos – Metrô SP)

 

 No dia 24 de abril de 1968 foi realizada a assembleia que formalizou a constituição da Companhia do Metropolitano de São Paulo – METRÔ.

 

No final daquele ano, no dia 14 de dezembro, um ato simbólico, em um terreno localizado na Rua Pereira Estéfano com a Avenida Jabaquara, na zona Sul, marcou o início das obras da Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi), a primeira do Metrô de São Paulo e do Brasil.

 

 

Início da década de 70: Treinamentos e testes

 


Viagem teste do protótipo (Foto: 50 anos – Metrô SP)

 

Em 1972, as obras prosseguiam a todo vapor. Depois de meses de treinamentos e testes, uma composição-protótipo de trem realizou a primeira viagem do Metrô entre as estações Jabaquara e Saúde.

 

Seis meses antes de começar a operar comercialmente, em 1974, o Metrô iniciou um programa de treinamento com seus futuros usuários.

 

O objetivo era transmitir e habituar o público a utilizar corretamente o então desconhecido e novo meio de transporte, conscientizando a população sobre o valor de sua colaboração na conservação das instalações e dos equipamentos.

 

A cultura de manutenção e a qualidade da prestação do serviço público foram, portanto, os princípios que nortearam a idealização do Metrô.

 

 

O Desafio

 

A construtora mineira até então especializada em rodovias encarou o grande desafio ao participar do projeto de construção da primeira linha do metrô do Brasil, com 14,6 quilômetros de extensão, entre os bairros de Jabaquara e Santana.

 

A Andrade Gutierrez entrou em consórcio com uma construtora com larga experiência em obras pesadas de concreto armado na capital paulista, a Metropolitana. Mas com a falência da consorciada durante o período das obras, coube à equipe da Andrade Gutierrez assumir todo o projeto.

 

 

Características técnicas


Foram realizadas escavações mecanizadas pelo método “Cut and Cover” a uma profundidade máxima de 25m, cravação de estacas metálicas de diâmetros 12”, 15” e 18” a uma profundidade máxima de 24m e rebaixamento do lençol freático a uma cota de 25m abaixo da cota do terreno, sendo o N.A. a 15m de profundidade.

 

 

Inovações aplicadas

 

No metrô o sistema de condução da energia elétrica foi instalado em uma viga paralela aos trilhos, protegida por uma capa de PVC. Todo o sistema de sinalização, controle e telecomunicações já era comandado por computadores. Outra novidade foi o uso da megaperfuradora de alta pressão Shield EPB - logo batizada de Tatuzão.

 

 

1974: o ano que mudou a vida da cidade

 


Inauguração do trecho Jabaquara – Vila Mariana (Foto: 50 anos – Metrô SP)

 

O dia 14 de setembro sempre será lembrado como o dia em que o Metrô mudou a vida da cidade de São Paulo. Foi nessa data, em 1974, que o primeiro metrô do País iniciou a sua operação comercial entre o trecho Jabaquara – Vila Mariana.

 

No início da sua operação, o Metrô funcionava de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas, e fechava ao público nos fins de semana. Na época, a média diária de passageiros era de apenas 2.858 pessoas.

 

 

1975: O Metrô chega ao coração de São Paulo



Inauguração da Estação Liberdade (Foto: 50 anos – Metrô SP)

 

No dia 1º de março de 1975, foi realizado o primeiro percurso entre as estações Jabaquara e Liberdade, levando o Metrô até o centro da cidade de São Paulo. Enquanto isso, no Vale do Anhangabaú, eram iniciadas as obras da Linha 3-Vermelha, então chamada de Leste-Oeste.

 

Em 26 de setembro de 1975, a Linha 1-Azul, com 16,7 quilômetros de extensão, de Jabaquara a Santana, começou a funcionar, operando comercialmente das 6h às 20h30.

 

Também em 1975, foi inaugurado o primeiro posto avançado da Central de Achados e Perdidos na estação São Judas da Linha 1-Azul. Desde então, o serviço é reconhecido como símbolo de confiabilidade na capital paulistana.

 

Desde sua inauguração, a Central de Achados e Perdidos do Metrô já contabilizou mais de 1 milhão de objetos e mais de 300 mil documentos perdidos, sendo que cerca de 28% de tudo o que foi encontrado nas dependências do Metrô voltaram para as mãos de seus donos.

 

 

1978: Inaugurada a maior estação do Metrô

 


Inauguração da Estação Sé (Foto: 50 anos – Metrô SP)

 

Em 17 de fevereiro de 1978, foi inaugurada a estação Sé, até hoje a maior do sistema metroviário, por onde circulam atualmente cerca de 600 mil pessoas todos os dias.

 

 

Fim da década de 70: Entra em operação a Linha 3-Vermelha

 


Trecho Sé – Brás, o primeiro as operar na Linha 3-Vermelha (Foto: 50 anos – Metrô SP)

 

No dia 10 de março de 1979, o primeiro trecho da Linha 3-Vermelha (Sé – Brás) entrava em operação comercial, com os trens circulando todos os dias, das 6h às 20h. A demanda diária era de 17 mil passageiros.

 

Um ano e meio depois, o atendimento ao público dessa linha foi ampliado – das 5h à meia-noite – com as inaugurações das estações Pedro II e Bresser. A demanda diária passou para 35 mil passageiros/dia.

 

 

Década de 80: Expansão da Linha3-Vermelha

 


Inauguração da Estação Tatuapé (Foto: 50 anos – Metrô SP)

 

A partir de 1981, a zona Leste contava com mais duas estações: Belém e Tatuapé, sendo que esta última passou a integrar o Metrô com o trem e os ônibus urbanos.

 

Com o aumento no número de usuários da Linha 3-Vermelha, ainda no ano de 1981, o posto da Central de Achados e Perdidos foi transferido para a estação marco da cidade: a estação Sé.

 

No ano seguinte, entrava em operação a estação República, a primeira do lado Oeste. Já em 1983, foram inauguradas as estações Anhangabaú e Santa Cecília.

 

Com as estações Carrão e Penha, em 1986, a Linha 3-Vermelha passou a funcionar de Santa Cecília a Penha.

 

 

1987: O Metrô chega ao centro financeiro e cultural de São Paulo

 


Obras da Estação Brigadeiro (Foto: 50 anos – Metrô SP)

 

Em 1987, uma solenidade realizada no terreno localizado entre a avenida Paulista e a rua da Consolação marcou o início das obras do trecho Paulista da Linha 2-Verde (Vila Madalena-Vila Prudente).


 

1988: Concluída a maior linha do Metrô

 


Inauguração da Estação Corinthians-Itaquera (Foto: 50 anos – Metrô SP)

 

No segundo semestre de 1988, foram inauguradas cinco estações do lado Leste da Linha 3-Vermelha (Vila Matilde, Guilhermina-Esperança, Patriarca, Artur Alvim e Itaquera).

 

No final daquele ano, foram inauguradas as estações Marechal Deodoro e Barra Funda, concluindo os 22 quilômetros da linha, a mais extensa do Metrô. Atualmente, cerca de 1,45 milhão de pessoas utilizam diariamente a Linha 3-Vermelha.

 

 

Década de 90: Inaugurado o trecho paulista da Linha 2-Verde

 


Entrega do primeiro trecho da Paulista entre Paraíso e Trianon-Masp (Foto: 50 anos – Metrô SP)

 

Em 1990, foi realizada a viagem inaugural no trecho Paulista da Linha 2-Verde, entre as estações Paraíso e Trianon-Masp.

 

No dia 25 de janeiro de 1991, teve início a operação comercial do primeiro trecho da linha, com 3 quilômetros de extensão e três novas estações: Brigadeiro, Trianon-Masp e Consolação, além da estação Paraíso, que foi reformada.

 

A demanda inicial da Linha 2-Verde era de 19.800 passageiros/dia e seu funcionamento se limitava ao período das 10 às 15 horas, de segunda a sexta-feira. Dois meses depois, sua operação comercial foi ampliada, passando a atender das 6h30 às 20h30. A demanda passou para 119 mil passageiros/dia.

 

No ano seguinte, com a inauguração das estações Clínicas e Ana Rosa, o Metrô passou a prestar serviço em todo o trecho Paulista (da estação Ana Rosa até Clínicas), inclusive aos sábados, domingos e feriados.

 

No dia 1º de novembro de 1993, a operação comercial do trecho Paulista era antecipada para às 5h, passando a atender até as 20h30. No dia 20 de novembro de 1995, a operação comercial do trecho Ana Rosa-Clínicas foi estendida até à meia-noite.

 

 

1998: Expansão nas regiões Norte e Oeste

 

No dia 29 de abril de 1998, foram inauguradas as estações Jardim São Paulo, Parada Inglesa e Tucuruvi, ao norte da estação Santana. Com isso, a Linha 1-Azul (então denominada de Norte-Sul) passou a contar com mais 3,5 quilômetros de extensão e três novas estações. Atualmente, essa linha conta com 20,2 quilômetros de extensão e 23 estações. Cerca de 1,4 milhão de pessoas são usuárias diárias da Linha 1-Azul.

 

No mesmo ano, no dia 21 de novembro, a Linha 2-Verde, que até então prestava serviço de Ana Rosa a Clínicas, ampliou o seu atendimento em mais 2,3 quilômetros de linhas com as inaugurações das estações Sumaré e Vila Madalena, na zona Oeste.

 

 

2002: Inauguração da Linha 5-Lilás

 

No dia 20 de outubro de 2002, com a inauguração do trecho inicial da Linha 5-Lilás, entre as estações Capão Redondo e Largo Treze, no centro do bairro de Santo Amaro, a rede do Metrô ganhou mais 8,4 quilômetros de extensão operacional e seis novas estações: Capão Redondo, Campo Limpo, Vila das Belezas, Giovanni Gronchi, Santo Amaro e Largo Treze.

 

 

2004: Expansão na região Sul

 


(Foto: 50 anos – Metrô SP)

 

O Metrô continuou expandindo a sua rede, inclusive na zona Sul de São Paulo. Em 2004, foram iniciadas as obras de prolongamento da Linha 2-Verde em direção ao bairro do Ipiranga.

 

 

2005: Implantação do Bilhete Único no Metrô

 

O Bilhete Único passou a integrar as viagens de Metrô em 2005. Essa foi uma solução adotada para facilitar a integração entre os transportes da cidade – ônibus, Metrô e ferrovia, que permite que ao passageiro a integração com Metrô e trem pagando um preço menor do que a soma das tarifas de transportes utilizados.

 

 

2006: Linha 2-Verde chega à Chácara Klabin

 

Em 2006, o sistema metroviário era ampliado com a inauguração da estação Imigrantes e, alguns dias depois, com a operação da estação Chácara Klabin, ambas na Linha 2-Verde.

 

 

2007: Ampliação da Linha 2-Verde

 

Em 30 de junho 2007, o atendimento da Linha 2-Verde foi ampliado com a entrada em operação da estação Alto do Ipiranga.

 

 

2010: Mais 3 novas estações e inauguração da Linha4-Amarela

 


Túnel da Estação Consolação, interliga as Linhas 2 e Linha 4 (Foto: 50 anos – Metrô SP)

 

No dia 30 de janeiro de 2010, foi inaugurada a estação Sacomã da Linha 2-Verde. Neste mesmo ano, começou a operar a estação Vila Prudente e, em setembro, a estação Tamanduateí.

 

Construída pela Companhia do Metropolitano de São Paulo e operada pela empresa concessionária ViaQuatro, a Linha 4 – Amarela teve o primeiro trecho, entre as estações Faria Lima e Paulista, inaugurado em 25 de maio de 2010.

 

 

2011: Novas estações na Linha 4-Amarela


No ano de 2011, foi aberta a estação Butantã e, em 16 de maio deste mesmo ano, a estação Pinheiros. Após quatro meses, as estações República e Luz foram entregues ao público.

 

 

2012: Entre os 10 melhores metrôs do mundo

 

Em 2012, a rede de televisão americana CNN premiou o Metrô de São Paulo como um dos 10 melhores de todo o mundo.

 

 

2014: Inaugurações, inovação e mais prêmios

 


Linha 15-Prata (Foto: 50 anos – Metrô SP)

 

Em 2014, com o início da operação da Linha 15-Prata em um trecho de 2,3 km e das estações Vila Prudente e Oratório, o Metrô foi pioneiro em uma das mais recentes inovações de mobilidade urbana com a implantação e uso do sistema de monotrilho como modal de média a alta capacidade de transporte.

 

No mesmo ano, foram inauguradas as estações Adolfo Pinheiro (Linha 5-Lilás) e Fradique Coutinho (Linha 4-Amarela).

 

Ainda em 2014, o Metrô de São Paulo foi considerado o melhor sistema das Américas pela The Metro Awards, principal premiação internacional do setor, pelo seu alto índice de confiança, segurança e regularidade.

 

 

2015: Prêmio em reconhecimento ao atendimento às pessoas com deficiência

 

Em reconhecimento ao trabalho de atendimento às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, o Metrô foi premiado, em 2015, pela União Internacional de Transportes Públicos (UITP), na categoria Serviços a Clientes, com o projeto “Ações de Relacionamento Inclusivas”, em congresso realizado em Milão (Itália).

 

O Metrô já havia recebido, também da UITP, dois outros prêmios de destaque. Em 2008, pela qualidade do relacionamento com os usuários, com ênfase para a inclusão social da população idosa e das pessoas com deficiência.

 

E em 2013, pelo trabalho em redes sociais, o Metrô recebeu o Prêmio Crescer com o Transporte Público (Grow With Public Transport), categoria Inovação em Serviços ao Cliente (Customer Service Innovation), com destaque para o uso inovador das novas tecnologias da informação, envolvendo a colaboração dos clientes para melhorar o serviço operacional de trens e estações.

 

 

2017: Metrô é eleito melhor serviço de transporte de São Paulo pelo terceiro ano consecutivo

 

Em 2017, foram entregues à população mais três estações: Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin, todas na Linha 5-Lilás.

 

Naquele ano, o Metrô foi eleito pelo terceiro ano consecutivo como o melhor transporte da cidade, segundo o Datafolha. A pesquisa “O Melhor de São Paulo Serviços” apurou as melhores opções oferecidas na capital e apontou o modal metroviário, como o preferido de 57% dos paulistanos.

 

 

2019: Entrega de 3 novas estações

 


(Foto: Governo do Estado de São Paulo)

 

Foram inauguradas três estações da Linha 15-Prata do Metrô: Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus. Com o novo trecho de mais 3,9 km, a rede de Metrô de São Paulo chega ao total de 101,1 km de extensão e 89 estações em seis diferentes linhas (1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 4-Amarela, 5-Lilás e 15-Prata).

 

A chegada da Linha 15-Prata até São Mateus vai reduzir o tempo de deslocamento para o centro em até 50%. Mais de 300 mil pessoas devem ser beneficiadas pelo monotrilho diariamente. Inicialmente, as três estações estarão abertas de segunda à sexta das 10h às 15h, com cobrança de tarifa.

 

O modelo de operação segue o padrão internacional para a abertura de novas estações de metrô, permitindo a realização de testes e ajustes nos demais períodos.

 

As três novas estações seguem padrão de baixa interferência na paisagem local. Todas ficam elevadas no canteiro central da avenida Sapopemba. A estrutura em concreto aparente e aço tem aberturas para ventilação e iluminação natural em três diferentes pavimentos. A plataformas têm 90 metros de comprimento e 9,9 metros de largura, a cerca de 15 metros acima do nível da rua.

 

As estações contam também com piso tátil, portas automáticas em toda a extensão, escadas rolantes, escadas fixas, elevadores, paraciclos e sanitários públicos.

 


Paisagismo

 

O Metrô também promove a reurbanização do canteiro central das avenidas Professor Luiz Inácio de Anhaia Melo e Sapopemba, em um projeto de paisagismo de 15 km entre as estações Vila Prudente e Jardim Colonial, incluindo uma ciclovia com a mesma extensão.

 

O plano envolve o plantio de mais de 3,7 mil árvores de 45 diferentes espécies e 107 mil metros quadrados de jardim, além de um jardim de chuva de 110 metros quadrados e biovaleta com 9 mil metros quadrados, que recebem água do escoamento superficial do entorno e auxiliam na drenagem local.

 

 

Linha 15-Prata

 

A Linha 15-Prata é o primeiro monotrilho de alta capacidade do Brasil e vai conectar as regiões leste e sudeste a toda a rede de trilhos de São Paulo, reduzindo o tempo de deslocamento entre a região do Iguatemi (estação Jardim Colonial) ao centro. Os trens trafegam com pneus sobre vigas de concreto elevadas.

 

A linha tem custo de R$ 5,3 bilhões em investimentos, compreendendo a construção de 15,3 km de vias e 11 estações entre Vila Prudente e Jardim Colonial, além do Pátio de Manutenção Oratório e compra de 27 trens, sistemas elétricos, de sinalização e controle. A demanda prevista no trecho é de 300 mil passageiros por dia.

 

A próxima etapa é concluir a estação Jardim Colonial, que deve ser entregue em 2021. Paralelamente, o Metrô trabalha para expandir a linha até o Hospital Cidade Tiradentes.


 

Fontes:

- 50 anos Metrô SP

- Andrade Gutierrez


Pós-Graduação