Novo Sicro: Entenda como funciona a última versão implantada pelo Dnit



Novo Sicro: Entenda como funciona a última versão implantada pelo Dnit

A partir da vigência da terceira versão do Sistema de Custos Referenciais de Obras (Sicro), que teve início em 1 de janeiro deste ano, todo profissional tem como obrigação usar essa ferramenta para poder desenvolver orçamentos de obras de infraestrutura de transportes, conforme indica o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A iniciativa dispõe de uma definição de custos padronizada, contemplando 6.060 composições de preços.


Dessa forma, engenheiros e projetistas podem se apoiar nos valores referenciais para elaborar os seus orçamentos de projetos, bem como licitações de obras públicas.


Confira abaixo as principais dúvidas sobre o sistema:


Qual é a importância do Sicro?

A ferramenta é uma boa alternativa para se manter em competitividade no mercado, podendo avaliar oportunidades para diferenciar os preços de insumos e serviços com o valor agregado pelos serviços prestados por sua empresa. Inclusive, a relevância disso é determinante para tornar o setor de Engenharia Civil, como um todo, mais transparente. O que abre espaço para uma concorrência mais leal entre as empresas — independente do porte.


Quem utiliza a ferramenta?

Em geral, orçamentistas e contratantes vivem com o Sicro aberto para avaliarem as melhores condições do orçamento. Além deles, projetistas e construtores também se interessam pelas flutuações do mercado, bem como os fornecedores e, claro, os órgãos governamentais.

Foto: Divulgação


O que apresenta a nova versão do Sicro?

Entre as principais mudanças e ajustes estabelecidos pela terceira versão do Sicro, podemos citar que, agora, o sistema contemplará um total de 6.060 composições de preços, sendo:


• 2.012 relativas ao setor de drenagem e obras de correntes;

• 893 focadas em hidrovias;

• 612 composições de obras de arte especiais;

• 448 referências de sinalização rodoviária;

• 352 composições para análise de superestrutura ferroviária;

• 279 de terraplenagem;

• 231 referências de pavimentação rodoviária;

• 121 de manutenção rodoviária;

• 62 composições referenciais de túneis.


De acordo com o coordenador-geral de custos de infraestrutura de transportes do Dnit, Luiz Heleno Albuquerque Filho, a ferramenta “possui como uma das principais marcas trazer mais qualidade ao orçamento público e acelerar a elaboração de orçamentos.” Vale ressaltar que só o Dnit tem cerca de R$ 40 bilhões em contratos construídos sobre a base do sistema, “e que o know-how e as constantes revisões e atualizações são suficientes para despertar o interesse por sua utilização”, finaliza Albuquerque.


Quais são os referenciais do Sicro?

Para apresentar dados reais e sólidos, o Dnit realiza uma pesquisa nas capitais brasileiras sobre o valor de cada insumo necessário para a realização de uma obra. Trata-se de um eficiente levantamento do setor, que opera por meio de uma série de fatores, como variações regional e temporal dos valores, disponibilidade dos insumos e distância dos centros de produção. A partir disso, são desenvolvidos e calculados os preços disponibilizados pelo sistema.

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