(Imagem: Engenharia 360/Reprodução)
O SPDA (Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas) serve para proteger pessoas, edifícios, prédios, tanques, tubulações e outros contra descargas atmosféricas. A função do SPDA é direcionar e dissipar as descargas atmosféricas por um caminho seguro até a terra. Ele evita/minimiza os danos em construções e pessoas oriundos de tais descargas.
Vale ressaltar que nem sempre o sistema é totalmente eficiente, mas ele reduz os riscos consideravelmente. Ele também não evita que a descarga aconteça, visto que é um fenômeno natural.
(Imagem: Engenharia 360/Reprodução)
O SPDA é, basicamente, composto por um subsistema de captação, um subsistema de descidas, um subsistema de aterramento, um subsistema de equipotencialização e definições de distâncias de segurança. O responsável por interceptar as descargas atmosféricas que atingiriam a construção é o subsistema de captação. O subsistema de descidas conduz a corrente da descarga até o subsistema de aterramento, o qual escoa a corrente da descarga na terra.
Para que serve o SPDA?
É importante saber porque deve-se preocupar com a instalação e o bom funcionamento de um SPDA. De acordo com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o Brasil é o país com maior incidência de raios no mundo. Caem mais de 50 milhões de raios em solo brasileiro todos os anos. Só com esses dados já é possível ter motivos suficientes para instalar um SPDA.
(Imagem: Engenharia 360/Reprodução)
Porém, antes de falar mais sobre o SPDA, é importante conhecer um pouco sobre o funcionamento e os tipos de para-raios.
Como funciona?
O para-raios é um dispositivo usado para proteger as edificações e sua função básica é criar um caminho seguro para a descarga elétrica. Ele é parte de um sistema completo de proteção contra raios.
Há três componentes básicos em um para-raios. As hastes agem como um terminal para uma descarga atmosférica e a maioria é um objeto pontiagudo. Já os cabos condutores transportam a corrente das hastes até o solo. Por último, há as hastes de aterramento, que são barras enterradas e nas quais os cabos condutores estão ligados.
Tipos de SPDA
Para-raios Franklin
Os tipos de para-raios mais usados são três. O primeiro é o para-raios de Franklin. Nele, o volume de proteção é determinado por um cone, sendo que a altura da construção e o nível de proteção são considerados no dimensionamento. Ainda, há uma haste metálica onde ficam os captadores e um cabo de condução que atinge o solo, no aterramento, levando a energia da descarga elétrica. É indicado para construções altas e com pouca área horizontal.