Três razões por que precisamos de arquitetos nos sistemas de saúde
Postado em: 03/03/2022
Coordenado pelo Prof. Engenheiro Esp. Fumio Araki, essa Especialização em Engenharia e Manutenção Hospitalar vai capacitar os profissionais e gestores de engenharia, manutenção e arquitetura, que atuam ou pretendem atuar em instituições de saúde, com apresentações de aulas teóricas e práticas envolvendo as normas técnicas preconizadas pelo Ministério da Saúde e também pela ABNT, de forma a oferecer a máxima segurança aos pacientes, médicos e colaboradores. A capacitação consiste na formação dos profissionais para atuarem de forma segura como gestores responsáveis dessa importante área hospitalar, com conhecimentos sistêmicos dos processos técnicos e administrativos que operam essas instituições.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
O curso de Pós-Graduação de Engenharia e Manutenção Hospitalar, tem como objetivos específicos, possibilitar que os profissionais responsáveis pela área de engenharia e manutenção hospitalar, estejam capacitados para atuarem com pleno domínio, segurança e conhecimento das seguintes atividades principais e importantes:
· Conceitos e premissas para elaboração de projetos de arquitetura hospitalar e de projetos de instalações especiais conforme as normas vigentes do ministério da saúde e da ABNT.
· Normas RDC do ministério da saúde e normas ABNT.
· Conceito de sustentabilidade e de certificação ambiental.
· Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (RSS).
· Áreas: crítica, semicrítica e não crítica de um hospital
· Conceitos principais de administração hospitalar e financeira: indicadores de saúde, investimentos em novas tecnologias, estudo de viabilidade econômico e financeiro de investimentos, estudos de demanda do mercado, custos operacionais, plano diretor, tendências da saúde no brasil, dentre outros.
· Inovações tecnológicas em EASS: equipamentos de diagnósticos por imagens, salas cirúrgicas robotizadas, medicina nuclear, acelerador linear, e outros que evoluem numa velocidade surpreendente.
· Participação da arquitetura, engenharia e manutenção nos programas de controle de infecção hospitalar.
· Participação da arquitetura, engenharia e manutenção hospitalar nos -programas de gestão de qualidade e nos processos de certificação hospitalar: CQH, ONA, JCI, dentre outras.
· Gerenciamento e fiscalização de obras e reformas hospitalares – passo a passo.
· Cronograma físico e financeiro das atividades de obras e reformas.
· Programação de manutenção preditiva, preventiva e corretiva das instalações de infraestrutura predial e de equipamentos médico hospitalares.
· Instalações elétricas, hidrossanitárias, climatização, gases medicinais, e outras. Normas técnicas.
· Controles mensais de consumos de utilidades e de energias: elétrica, hidráulica, gases medicinais, gás de cozinha, etc.
· Controles mensais de despesas de manutenção predial e de equipamentos.
· Dimensionamento correto e adequado da equipe de manutenção predial e de equipamentos.
· Treinamento e capacitação dos colaboradores de engenharia e manutenção hospitalar.
· Metas para melhorias dos indicadores de manutenção corretiva e preventiva. Hoje a manutenção corretiva corresponde a 85% enquanto a manutenção preventiva 15%.
· Controles e monitoramentos para evitar falhas dos equipamentos vitais e das instalações que comprometem a vida dos pacientes: grupos geradores, nobreaks, equipamentos médicos hospitalares, subestações elétricas, casas de máquinas diversas, etc.
· Programas de manutenção preventiva e corretiva das instalações elétricas. Grande parte dos incêndios que ocorrem em hospitais é devido a curto circuitos das instalações elétricas.
· Organograma do departamento de engenharia e manutenção hospitalar com definição de cargos e responsabilidades.
· Gerenciamento, operação e manutenção das instalações de climatização, terceirizados ou próprios. Atendimento de normas específicas para as áreas críticas onde ocorrem procedimentos de alta complexidade.
· Gerenciamento e monitoramento contínuo do uso e consumo dos gases medicinais.
· Gerenciamento e monitoramento contínuo do uso e consumo de energia elétrica e hidráulica.
· Planos de contingências para situações emergenciais: faltas de energia elétrica, de água, de gases medicinais, vazamentos e entupimentos de tubulações, quebra de máquinas das principais centrais (ar condicionado, ar comprimido, vácuo clínico, caldeiras, etc.), curto circuitos, princípio de incêndio.
Capacitar profissionais para suprir a demanda existente nos aproximadamente 6.500 hospitais brasileiros, que atuam ou queiram atuar como gestores e responsáveis pela área de Engenharia e Manutenção Hospitalar, de forma segura e precisa, com conhecimentos técnicos e administrativos necessários, nessa área de imensa responsabilidade onde há riscos iminentes de falhas nas instalações prediais e de equipamentos, e que podem colocar em risco a vida dos pacientes, além de prejudicar os trabalhos dos médicos, enfermeiros e colaboradores. Tendo em vista as tendências futuras dos espaços de saúde no brasil, com a diminuição e o envelhecimento da população até o final desse século, do perfil epidemiológico em constante mutação, além de outros fatores, o curso proporcionará inestimável contribuição aos profissionais do país como um todo.
Engenheiros, Arquitetos, Tecnólogos, e gestores administrativos hospitalares de nível superior, que possuam seu curso reconhecido pelo Conselho Nacional de Educação.